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Sabia que um em cada cinco adultos sofre de Doença Venosa Crónica, mas a maioria não procura ajuda médica? Um número significativo de doentes desvaloriza os sintomas numa fase inicial da doença, mas os sinais e sintomas estão todos lá: sensação de pernas cansadas e pesadas, dor nas pernas, pés e tornozelos inchados, dormência nas pernas, cãibras noturnas e comichão.
As primeiras queixas de Doença Venosa Crónica, uma patologia que se caracteriza pela dificuldade das pernas em enviar o sangue de volta ao coração, podem facilmente ser percecionadas como normais, mas não são. Especialmente se os sintomas se tornam mais intensos ao longo do dia e que acabam por se agravar com a chegada do tempo mais quente. O aumento das temperaturas favorece a dilatação das veias, o que diminui a circulação venosa.
64% da população feminina com mais de 50 anos sente a sua qualidade de vida significativamente afetada pela DVC?
Envelhecimento
Género Feminino
Predisposição familiar
Obesidade
Tabaco
Falta de exercício físico
Obstipação
60% das mulheres
40% dos homens
Tanto homens como mulheres podem sentir sintomas e sinais desta doença. No entanto, as mulheres grávidas, pessoas com excesso de peso ou com histórico familiar de doença venosa são mais vulneráveis. Também as pessoas com ocupações profissionais como professores, operadores de caixa e hospedeiras correm maior risco. Permanecer parado, em pé ou sentado, por longos períodos de tempo pode agravar as queixas comuns mais sentidas na zona dos gémeos e em torno dos tornozelos. Geralmente, estes sintomas só melhoram com a elevação ou o descanso dos membros inferiores e acabam por ter um impacto enorme na qualidade de vida dos doentes.
Cabeleireiro
Farmacêutico
Enfermeiro
Motorista
Empregado de balcão
Cozinheiros
Cirurgião
Equipas administrativas
A Doença Venosa Crónica é uma condição que pode progredir e, se não for logo tratada, pode levar à formação de varizes dolorosas e complicações físicas incapacitantes. É importante estar atento aos sinais visíveis da doença: derrames, varizes com 3 mm ou mais de diâmetro, edema (inchaço) e pigmentação na região do tornozelo.
Sofre de Doença Venosa Crónica? Esta classificação permite avaliar a evolução da doença de forma clínica e inclui a avaliação da gravidade da doença em diferentes estágios, baseada nos sintomas e manifestações:
• Sem sinais visíveis ou palpáveis mas com sintomas? Nível C0s
• Varizes regulares ou derrames? Nível C1
• Varizes tronculares? Nível C2
• Edema venoso? Nível C3
• Pigmentação e/ou eczema? Nível C4
1 Derrames
2 Varizes
3 Edema
4 Pigmentação cutânea e/ou eczema
• Daflon. Dor nas pernas e Doença Venosa Crónica. Disponível em: https://www.daflon.pt/dor-nas-pernas-e-doenca-venosa-cronica. (Acedido a 1 de fevereiro de 2023)
• Doença Venosa by Jornal Médico. Joana Barrona: A Doença Venosa Crónica não tira férias de Inverno. Disponível em: https://doencavenosa.jornalmedico.pt/joana-barrona-a-doenca-venosa-cronica-nao-tira-ferias-de-inverno/. (Acedido a 1 de fevereiro de 2023)
• Doença Venosa by Jornal Médico. Roger Rodrigues: A importância da intervenção precoce na prevenção da progressão da DVC. Disponível em: https://doencavenosa.jornalmedico.pt/roger-rodrigues-a-importancia-da-intervencao-precoce-na-prevencao-da-progressao-da-dvc/. (Acedido a 1 de fevereiro de 2023)
• Dor nas pernas. Doença Venosa Crónica: 5 sinais que não deve ignorar. Disponível em: https://www.dornaspernas.pt/pernas-saudaveis/doenca-venosa-cronica-5-sinais-que-nao-deve-ignorar/. (Acedido a 1 de fevereiro de 2023)
• Alves, C. P. Almeida, C. e Balhau, A. P. (2019). Varizes dos Membros Inferiores – Aspetos Práticos. Sociedade Portuguesa de Cirurgia. Disponível em: https://www.spcir.com/wp-content/uploads/2019/11/LIVRO_CIRURGIA_VASCULAR_VWEB-1.pdf. (Acedido a 1 de fevereiro de 2023).